Alex Kipman apresenta o novo óculos inteligente da
Microsoft (Foto: Divulgação)
Apontados por especialistas como os futuros substitutos
dos smartphones, os óculos inteligentes apresentam tecnológica semelhante à dos
celulares e computadores. O aparelho permite uma série de facilidades ao
usuário, como direcionamento de trajetos, leitura facial ou de placas. De
acordo com o cientista brasileiro e criador do modelo HoloLens (Microsoft), as
lentes têm potencial para substituir não apenas os dispositivos móveis, mas todas
as telas digitais. Por sua vez, a professora do Departamento de Comunicação
Social da PUC-Rio Cristina Matos, explica que o grande diferencial desses
aparelhos é a sensação de imersão do indivíduo na experiência que liga o mundo
real ao digital.
- Os óculos permitem que você se sinta inserido no
ambiente que está sendo visualizado. Então, você tem uma resposta, de um modo
geral, de sensações, de controle, de percepção, que é muito mais profunda do
que consumir um vídeo por um computador ou celular – disse Cristina.
A junção da realidade mista - caracterizada pela junção
da realidade aumentada com a virtual – com recursos de inteligência artificial
são as responsáveis por essa sensação de imersão. A realidade mista consiste na
interação do mundo físico com o digital, dessa forma, o usuário consegue ter
acesso a outras informações, além daquelas que ele já observa, por meio de
gráficos e projeções. O professor do Departamento de Informática da PUC-Rio
Andrew Diniz afirma que, por meio do uso dos óculos, o indivíduo poderá acessar
ferramentas que vão ajuda-lo no dia a dia.
- Quando você chegar a um local, por exemplo, os óculos
vão te dar uma série de informações sobre esse espaço, as quais você não
conseguiria ver sem o aparelho. Ele vai poder te dar informações de trajetos,
sobre as pessoas que estão nesse mesmo lugar. – disse Andrew
Holograma de realidade mista de um edifício (Foto:
Microsoft)
Empresas como Samsung, Microsoft e Acer já apostaram
nesses novos modelos. No entanto a popularização do produto ainda encontra algumas
dificuldades como o alto custo e a falta de aprimoramento de algumas ferramentas.
Andrew Diniz explica que tecnologia é algo imprevisível, mas acredita que os
óculos podem ganhar uma maior adesão em uma faixa de dez a quinze anos. Já que
o mercado está investindo em pesquisas que buscam a melhor forma de propagá-los,
além da rapidez dos avanços tecnológicos.
- Eu acredito que entre 5 ou 6 anos algumas soluções tecnológicas
vão começar a alinhar mais esse caminho, a mostrar o potencial dessa técnica,
mas ainda sem uma grande adesão. O que só deve acontecer em dez ou quinze anos.
– afirmou Andrew.
A professora Cristina Matos reforça que os óculos
inteligentes também podem causar alguns danos à saúde neurológica do ser humano.
Segundo a professora, há uma possibilidade de os aparelhos desencadearem algum
tipo de convulsão, dor de cabeça ou visão turva no usuário. Por isso, Cristina
explica que é preciso desenvolver protótipos e testá-los.
O
presidente da Apple, Tim Cook, acredita que a tecnologia da realidade aumentada
pode ser tão revolucionária quanto a dos smartphones. Mas apesar de todas as apostas, os óculos
inteligentes ainda são caracterizados como uma técnica em estágio inicial e não
há previsão de quando eles, de fato, vão começar a substituir os aparelhos
celulares.
aaaa que legal!! nao sabia :D
ResponderExcluirUAU! Agora tem mais vídeos gostei muiiiito!
ResponderExcluirInteressante demais
ResponderExcluirGosto muito do tema, com o blog entro em sintonia com o assunto, bem legal
ResponderExcluirQuando disse busquem conhecimento me referi a este site. Muito completo
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